quinta-feira, 29 de setembro de 2011

MEDICAMENTOS EMAGRECEDORES

Fonte: Google.

Movidos pela insatisfação com o próprio corpo, homens e mulheres lutam diariamente para alcançar um ideal de beleza, distante do biótipo da maioria da população. Há quem diga que a preocupação com a aparência faz parte da cultura brasileira, no entanto, atualmente observamos o crescente número de exageros causados pela busca desenfreada da “forma ideal”. São muitas as substâncias farmacológicas utilizadas como recurso para o emagrecimento, as mais usadas atualmente podem agir de três diferentes maneiras:

Inibindo o apetite – Estes medicamentos são chamados de anorexígenos anfetamínicos, agem no cérebro no centro da fome, controlando o apetite.

Estimulando a saciedade – Os sacietógenos têm como principal mecanismo de ação o estímulo da sensação de saciedade.

Bloqueando a absorção intestinal de gorduras – Os inibidores de absorção de gordura não agem no sistema nervoso e sim no intestino. Sua ação consiste na inibição da absorção intestinal de cerca de 30% da gordura ingerida. Isto pode representar uma ajuda significativa se a pessoa conseguir controlar sua alimentação.

O uso criterioso de medicações antiobesidade claramente contribui para a perda de peso, mas a indicação é apenas para casos de obesidade mórbida. Estudos científicos demonstram que alguns destes medicamentos geram importantes riscos à saúde, alguns de seus efeitos colaterais são: complicações cardiovasculares, alterações de comportamento, insônia, falta de ar, hipertensão, constipação intestinal, dentre outros.

A associação destes medicamentos a outras substâncias como calmantes, diuréticos, laxantes, antidepressivos, hormônios e ansiolíticos, pode formar uma dupla explosiva e desencadear consequências como alterações cardíacas. Sendo assim, tudo deve ser feito sob criteriosa orientação.

As pessoas devem compreender que emagrecer necessita de um comprometimento, o “comprimido” sozinho não consegue promover o efeito esperado, mesmo que diminua o apetite, o efeito pode acabar quando o uso for interrompido. Se não houver uma reeducação alimentar, o perfil da pessoa não muda e existe uma tendência de que o peso retorne ao seu estado inicial podendo até dobrar. Isso acontece porque os medicamentos coíbem a sensação de fome, mas as pessoas acabam por comer exclusivamente por hábito, por compensação ou por aspectos psicológicos.

A velha dupla reeducação alimentar/exercícios físicos, é o mais adequado para ficar de bem com a balança de vez. Precisamos mudar o conceito de que emagrecer, necessariamente é passar fome. Devendo sim, implementar um programa de mudança de hábitos, com propostas de reeducação alimentar, somada a atividade física.

Fonte: Portal Meu Nutricionista
Nutr. Francielli Ferreira Chaves
Araguari - MG

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

SAIBA MAIS SOBRE A AMAMENTAÇÃO


Fonte: Google.
O leite materno é fundamental para saúde das crianças nos seis primeiros meses de vida.
por ser um alimento completo, que hidrata, protege,é isento de contaminação e é adaptado perfeitamente ao metabolismo da criança.
Se você nunca amamentou, e mesmo que já o tenha feito, é natural que tenha algumas dúvidas. 
A maioria das mulheres pode produzir leite suficiente para os seus filhos, porém falta informação, de apoio, de experiência e de conhecimentos técnicos, são algumas das causas que levam a desistir de amamentar.
Por isso, os meses de gravidez é o período ideal para buscar informações sobre amamentação.

O leite humano é muito diferente do leite adaptado (leite em pó). O leite materno contém as proteínas, açúcar, gordura, vitaminas e água que a criança necessita para ser saudável.
Além disso, contém determinados elementos que o leite em pó não consegue incorporar como anticorpos e glóbulos brancos. É por isso que o leite materno protege as crianças de certas doenças e infecções como:

  • Otites
  • Alergias
  • Vômitos
  • Diarreia
  • Pneumonias
  • Bronquiolites
  • Meningites
O leite materno possui outras vantagens para a criança como:

  • Melhorar o desenvolvimento mental do bebé; 
  • É mais facilmente digerido; 
  • Promove uma ligação emocional entre a mãe e a criança, que chamamos de vínculo afetivo;
  • O ato de mamar no peito ajuda na formação da boca e no alinhamento dos dentes da criança. 
Amamentar também traz vantagens para a mãe:
  • A mãe que amamenta sente-se mais segura e menos ansiosa; 
  • Amamentar faz queimar calorias e por isso ajuda a mulher a voltar, mais rápido ao peso que tinha antes de engravidar; 
  • Ajuda o útero a regressar ao seu tamanho normal mais rapidamente;
  • A perda de sangue depois do parto acaba mais cedo;
  • A amamentação protege da osteoporose;
  • A amamentação exclusiva protege da anemia (deficiência de ferro).
  • As mulheres que amamentam demoram mais tempo para ter menstruações, por isso as suas reservas de ferro não diminuem com a hemorragia mensal; 
  • Amamentar é muito prático, e também é mais econômica para a família. 
O leite adaptado (leite em pó) é muito diferente do leite materno e a sua utilização tem riscos para o bebé. Os leites artificiais usados habitualmente, são feitos a partir de leite de vaca. Por essa razão, o uso de leite artificial aumenta o risco de alergia ao leite de vaca entre outras infecções e doenças.
As crianças alimentadas com leite artificial têm maior risco de desenvolver linfomas, de vir a sofrer de Diabetes tipo I, de obesidade, de desenvolver eczema, asma e outras manifestações de doença alérgica.

A UNICEF calcula que um milhão e meio de crianças morrem por ano por falta de aleitamento materno. E não é apenas nos países do terceiro mundo. Mesmo nos países industrializados muitas mortes poderiam ser evitar com o aleitamento materno.

As recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a amamentação são as seguintes:

· As crianças devem fazer aleitamento materno exclusivo até aos 6 meses de idade. Ou seja, até essa idade, a criança deve tomar apenas leite materno e não se deve oferecer nenhum outro alimento complementar ou bebida.


· A partir dos 6 meses de idade todas as crianças devem receber alimentos complementares (sopas, papas, etc.) e manter o aleitamento materno.

· As crianças devem continuar a ser amamentadas, pelo menos, até completarem os 2 anos de idade.


Um estilo de vida saudável, associado com uma alimentação adequada, equilibrada e rica em nutrientes contribui para uma gestação e lactação tranquila e sadia, garante o bem-estar da mãe e um bom desenvolvimento do feto.
A alimentação deve ser rica, principalmente, nos seguintes nutrientes: proteína, ácido fólico, cálcio, vitamina D, ferro e também aumento da ingestão de água.


ATENÇÃO!!
O álcool, cigarro ou drogas são substâncias danosas ao organismo de qualquer pessoa. Durante a gravidez e amamentação, a utilização dessas substâncias podem afetar o bebê.

É importante a realização do pré-natal e asssistência nutricional durante toda gestação e lactação.

Veja aqui algumas dicas de como amamentar!



REFERÊNCIAS: Chen A, Rogan WJ. Amamentação e risco de morte pós-neonatal nos Estados Unidos. Pediatrics 2004;113:435-9.     
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE - A duração ótima do aleitamento materno exclusivo - Relatório de uma Consulta Profissionais - Genebra, Suíça, Março de 2001

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A importância do carboidrato na alimentação

Fonte: Google.

A função principal dos carboidratos é a geração de energia para nosso organismo. Eles são responsáveis por atividades do nosso dia a dia como andar, correr e trabalhar. Seu consumo é essencial para a nossa existência. 
O carboidrato desempenha também outras funções em nosso organismo, como a nutrição das células do sistema nervoso central. O corpo vai usar todos os artifícios para manter essas células alimentadas, por esse motivo o suprimento de glicose não pode parar.
Com a diminuição de carboidratos da dieta, o organismo passa a usar as proteínas para produzir energia, causando possível perda da massa muscular.
Todos os carboidratos possuem teor calórico igual às proteínas e devem ser consumidos de forma inteligente, ou seja, através de alimentos ricos em amido e associados às fibras, como por exemplo, o pão integral.

Para quem pratica atividade física regularmente o carboidrato é o nutriente mais importante na alimentação. Isso porque esse nutriente será responsável em maximizar seus estoques antes do exercício, fornecer energia durante o mesmo e também terá um papel fundamental no período de recuperação pós exercício.
 Os estoques de carboidrato no nosso organismo são bastante limitados, ao contrário dos estoques de gordura. Por isso, devemos ingerir o carboidrato em quantidades adequadas sempre em nossa alimentação para repor seus estoques e não comprometer dessa forma o desempenho físico.

QUAL A QUANTIDADE IDEAL DE CARBOIDRATO QUE DEVEMOS CONSUMIR?
É recomendado seguir uma alimentação que forneça pelo menos 50 % do seu total calórico em carboidrato. Porém para quem pratica atividade física essa quantidade deve ser maior e vai variar de acordo com o tipo, frequência e intensidade dos treinos.

QUAIS SÃO OS ALIMENTOS RICOS EM CARBOIDRATO ? 
Arroz, batata, massas em geral, mandioca, pães, bolachas, aveia, granola, cereais matinais, barras de cereais, frutas, legumes são excelentes fontes de carboidrato. Vale a pena lembrar que além do carboidrato esses alimentos também fornecem para o nosso organismo alguns outros nutrientes tais como vitaminas do complexo B, vitamina C, vitamina A. Deve ser lembrado que, de preferência, a arroz, pães e bolachas devem ser consumidos em sua versão integral, fornecendo assim um aporte maior de fibras a nossa alimentação.

Quando consumimos uma dieta rica em carboidratos e pobre de fibras durante um grande período, podemos desequilibrar nosso metabolismo causando um aumento na glicose sanguínea, e assim reduzindo a liberação de insulina devido à sobrecarga pancreática, dando origem ao diabetes.
Por isso uma alimentação que é equilibrada em carboidratos, rica em frutas, verduras e legumes exerce efeito positivo no metabolismo e não exige dele trabalhos excessivos. Fazer boas escolhas alimentares e praticar atividades físicas regulares ainda é a chave do sucesso para uma vida saudável.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

EFEITO SANFONA

Fonte: Google.
Você já foi vítima deste problema tão desagradável? Cuidado, não faz nada bem à saúde. O termo ‘efeito sanfona’ ou até mesmo o ‘efeito ioiô’, são caracterizados quando um indivíduo engorda e emagrece diversas vezes. Vamos lá que eu te explico...

O ‘efeito sanfona’ predispõe o indivíduo a engordar, tornando mais difíceis as tentativas de emagrecimento. Essas variações de peso corporal são capazes de alterar a composição corporal, favorecendo o acúmulo de gordura representando um fator de risco à saúde.

Neste caso de engordar após um período de emagrecimento, significa que o metabolismo está aumentado, ou seja, dado uma mesma ingestão calórica o organismo armazenará mais energia (gordura), isso por que ele ‘percebe’ que a ingestão calórica é insuficiente para suprir a demanda energética. Como resposta a uma dieta menos calórica, o organismo reduz o gasto de energia por conta da diminuição do metabolismo.

A rotina de variação de peso corporal induz a um ciclo vicioso onde, ao tentar emagrecer, o organismo aumenta o metabolismo predispondo o indivíduo a recuperar o peso perdido. Depois de recuperar o peso perdido, esse indivíduo, que já está com o organismo ‘mais eficiente’ tenta novamente emagrecer e assim por diante. Nesse emagrece e engorda, o organismo fica ‘altamente eficiente’, tornando tentativas futuras de perda de peso difíceis de serem conseguidas e com grande propensão para engordar. (Atenção, tudo que vai, volta! rs..)

Todos nos sabemos que a obesidade é um problema de saúde pública e é caracterizada como o distúrbio nutricional mais importante do mundo desenvolvido.

Segundo os resultados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, realizada pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde, a população brasileira está mais gorda, sendo mais frequente a obesidade nas mulheres e o sobrepeso entre os homens. A obesidade tem como consequência diversos fatores: econômicos, sociais, comportamentais, psicológicos.

Para evitar que a prevalência da obesidade continue crescendo, surge a necessidade de adotarem-se medidas de prevenção. Estas podem ser através do aumento do gasto calórico pelo exercício físico ou pela diminuição na ingestão calórica.

Ai vão três dicas importantíssimas. Confira comigo:

- A atividade física previne doenças e promove a saúde. Qualquer movimento corporal produzido pelos músculos resulta em gasto calórico. Além de prevenir doenças crônicas como doenças do coração, infarto, derrame, pressão alta, diabetes, desordens metabólicas e até mesmo a depressão. Lembre-se: Não é necessário entrar numa academia, mas sim buscar a atividade mais prazerosa para você. 30 minutos diários farão uma grande diferença!

- Uma alimentação bem fracionada contendo de 4 a 6 refeições diárias, divididas em almoço, jantar e lanches intermediários, garantem o abastecimento adequado ao seu corpo. Organize-se para isso! Assim como você realiza as atividades básicas do seu cotidiano como: levar o crachá da empresa, o seu medicamento, carteira ou bolsa, cuidar da sua alimentação deve ser prioridade.

- Você deverá aprender a comer, para emagrecer e manter o peso, sem drogas, sem radicalismo, sem milagres e sem atropelos, no tempo que for necessário. Assim conseguirá resultados que funcionam efetivamente para a tão desejada qualidade de vida.

Qualquer dúvida procure um Nutricionista, ele te orientará quanto a uma alimentação equilibrada, variada e moderada.

Fonte: Portal Meu Nutricionista

Nutri. Fernanda Cavalcanti Maciel.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Futebol: Seja um campeão no campo e no cardápio.

Fonte: Google.
O futebol é uma atividade de mais de 60 minutos e o corpo do atleta precisa estar bem hidratado e com suficiente reserva de carboidratos. O carboidrato é um nutriente energético e deve estar em quantidade de 50 a 60% no cardápio, isso quer dizer, pão, macarrão, batata, mandioca, cará, inhame, milho e quinua, assim como frutas e bebidas energéticas devem estar bem presentes. Eles vão dar combustível suficiente para que o treino ou competição, seja satisfatória, evitando a fadiga extrema. É indicado o uso de carboidrato de alta absorção (maltodextrina ou água de coco) no intervalo dos primeiros 45 minutos, para que o organismo tenha energia suficiente para gastar.

A proteína também é parte fundamental, pois ela vai ser responsável pela construção muscular e pelos hormônios, gerando assim, equilíbrio ao corpo. Devem estar no cardápio de 15 a 20% na forma de carnes, frango, peixe, ovo e laticínios. Elas são compostas de aminoácidos, que contribuem consideravelmente para o aumento da resistência física, pois durante as atividades de longa duração são utilizados pelos músculos para fornecimento de energia.

As gorduras de boa qualidade como os óleos vegetais (linhaça, gergelim, milho) e as oleaginosas (amêndoas, castanhas, nozes) devem estar presentes de 20 a 30% no cardápio. Elas não são usadas de imediato numa atividade física, mas fornecem mais energia que os carboidratos, e por isso, são úteis como plano de reserva.

A água é muito importante nesse tipo de treino, pois ela é responsável por transportar vitaminas e minerais, bem como o oxigênio. Na falta da água, o organismo pode ir à fadiga e não ter rendimento adequado. Como o treino passa de 1h, deve-se beber água antes, durante e após o treino/partida.

Além disso, alguns nutrientes são essenciais para a prática de esportes. Uma alimentação balanceada vai ajudar na energia celular, decisiva para uma boa performance. São eles:

Vitaminas do complexo B: gérmen de trigo, arroz integral, levedo de cerveja e leguminosas, como o grão de bico. Magnésio: folhas verdes escuras, como couve e agrião e nas oleaginosas, como castanhas e amêndoas. Cálcio: iogurte, semente de girassol e gergelim. Ferro: quinua e amaranto, carne vermelha e feijão. Ômega 3: óleo de linhaça e quinua. Antioxidantes: suco de uva e no açaí.

Em alguns casos, além de um cardápio balanceado, é necessário um aporte maior através da suplementação de vitaminas e minerais.

Para aumentar a força muscular, podemos nos concentrar no potássio e no magnésio, pois eles fazem parte desse processo. Encontramos grandes quantidades de potássio em frutas e verduras, mas principalmente na banana, semente de melão e na linhaça.

O cardápio do jogador de futebol deve ser sempre rico em carboidrato e não somente no dia do jogo. Os músculos precisam ter reservas para poder gastar quando necessário.

Distribuição de carboidrato e proteína para uma homem de 70kg

Carboidrato: Nas 24h que antecedem o treino/partida, deve-se consumir de 8 a 10g de carboidrato por kg de peso ao dia, ou seja, de 560g a 700g. Isso equivale a carboidratos em todas as refeições!

Proteína: De 1,2 a 1,7g por kg de peso, ou seja, de 84 a 119g por dia, devendo estar presente nas principais refeições.

Sugestões antes do treino – 30 minutos
* 1 porção de carboidrato simples: pão, bolachas, banana, salada de fruta, macarrão, flocos de milho, tapioca.

* Não pode conter proteínas (carnes vermelha ou branca, ovos e leite) e nem alimentos fibrosos (pão integral, macarrão integral, farinha de linhaça, cereais integrais), pois são alimentos de difícil digestão e podem causar desconforto abdominal + água.

Sugestão durante o treino
* 1 copo de água com 1 ou 2 colheres de sopa de maltodextrina ou 1 gel energético + Água

Sugestão depois do treino – Após 30 minutos

Carboidrato + Proteína = se você não consumir carboidrato e só consumir proteína, o seu músculo vai usar a energia da proteína não para repor a massa muscular, mas sim para repor energia. Com isso, você pode perder massa muscular e desacelerar o metabolismo energético, podendo até engordar. O ideal é que tenha na dieta pós-treino: um tipo de carboidrato simples e um tipo de proteína.

Exemplos: 01 Sanduiche natural OU 01 prato de arroz integral com frango grelhado e legumes OU 1 shake de proteína batido com fruta ou água de coco OU 1 copo de leite + 1 fatia de bolo.

OBS: a quantidade vai depender de cada indivíduo e de seu objetivo.


Fonte: Portal Meu Nutricionista
Nutr. Fernanda Granja, São Paulo/SP - www.drafernandagranja.com