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Atualmente muitos conceitos mudaram e as pesquisas tem demonstrado que uma alimentação pobre em gorduras não é o caminho para a prevenção eficaz das doenças cardiovasculares, tampouco o uso intenso e indiscriminado das gorduras tipo Omega 3, 6, 9 irão determinar uma vida saudável.
Em um passado recente a margarina foi difundida como uma boa alternativa para substituir a manteiga, até então tida como um vilão, por ser uma gordura saturada e rica em colesterol. Hoje se sabe que a gordura trans presente na margarina e tão ou mais deletéria a saúde que a gordura saturada.
Hoje a gordura em evidência é a do coco, que também no passado, era considerada nociva à saúde por ser saturada, entretanto, apesar de possui ácidos graxos saturados, sua cadeia é média, e de fácil metabolização e baixa oxidação. Vale salientar que o processo de extração deve ser feito à frio, para que sejam obtidos os benefícios relacionados com seu consumo. Melhor explicando, os óleos vegetais são constituídos de ácidos graxos de cadeia longa e ao serem consumidos são armazenados no organismo como gordura corporal.
O óleo de coco tende a não ser armazenado e sim usado como energia pelo organismo, resumindo, a gordura de coco é capaz de gerar calor e queimar calorias, favorecendo a perda de peso. Estudos observam que ocorre também redução na gordura abdominal, devido ao aumento do gasto energético associado à presença de substancias que induzem à saciedade. Ele possui a propriedade de aumentar o bom colesterol “HDL”, protege o fígado dos efeitos do álcool e aumenta a defesa imunológica do organismo, além de contribuir no processo de emagrecimento como citado anteriormente.
O tipo de gordura presente no óleo de coco é semelhante ao encontrada no leite materno, conhecido como acido graxo láurico (cerca de 50%), com ação bactericida, antiviral e antiprotozoária, dando assim características antimicrobianas que atuam contra patógenos e preserva as bactérias intestinais benéficas.
Dentre outros benefícios presentes no óleo de coco, podemos citar: propriedades antiinflamatórias (aumentas os níveis de interleucina 10), reduz risco de câncer, regulariza o ritmo intestinal, atua beneficamente na diabetes, melhora a digestão e absorção de nutrientes,possui ação termogênica, previne a osteoporose, hidrata a pele e possui ação antioxidante (rico em vitamina E).
O óleo de coco é dividido em duas categorias: refinado e virgem. A versão refinada é obtida a partir do coco seco (sem umidade), chamado de copra, e não mantém suas propriedades benéficas. O óleo de coco virgem é obtido, por processos físicos, a partir de cocos frescos (de casca marrom) e úmidos. O alimento passa pelas etapas de prensagem e filtração, preservando seus fitoquímicos naturais. Idealmente, o óleo de coco deve ser comprovadamente virgem e preferencialmente orgânico. Vale salientar que os benefícios estão no óleo de coco virgem.
Diferentemente dos óleos poliinsaturados e insaturados, o óleo de coco é mais resistentes à oxidação e mais estáveis ao calor, sendo uma boa escolha para ser usado na culinária. Além de possuir grande durabilidade e não necessitar de refrigeração, mesmo depois de aberto a embalagem.
O óleo de coco virgem pode ser utilizado como tempero de saladas, adicionado a “shakes”, misturado em granola, iogurte, salada de frutas, etc. Pode também substituir os outros óleos utilizados na cozinha ou ser empregado em qualquer outro preparo culinário. Pode-se também, tomar direto da colher, após as refeições.
Em caso do uso para emagrecer deve-se consumir 4 colheres de sopa ao dia, caso haja restrição ao uso de gordura a principio deve se consumir ½ colher de sopa ao dia e aumentando a dose progressivamente.
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Fonte: Portal Meu Nutricionista.
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Você vai ao médico e ele pede para você fazer todos os exames e ver como anda sua saúde, de repente você descobre que está com a taxa de triglicérides elevada. O que fazer?
Em primeiro lugar é importante conversar com o seu médico e esclarecer todas as suas dúvidas e seguir exatamente as orientações dele. Mas para você entender exatamente o que são triglicérides e sua ação no organismo, explicaremos um pouco mais sobre esse tipo de gordura.
Os triglicérides são tipos de gorduras que podem ser produzidas pelo organismo ou ingeridas através dos alimentos. Assim como o HDL (o colesterol "protetor"), LDL (o "mau"colesterol), os triglicérides quando encontram-se em níveis alterados no sangue podem causar prejuízos à saúde, principalmente se este aumento estiver associado ao aumento das frações de colesterol citados.
Níveis elevados de triglicérides na corrente sanguínea estão associados ao aparecimento de doenças coronarianas e por esse motivo todos devem ter consciência do quanto é importante ter as taxas de triglicérides dentro do limite recomendado.
As gorduras desempenham papéis importantes em nosso organismo, como fornecer energia ao corpo e proteger os nossos órgãos. A camada de gordura isola o organismo, preserva o calor do organismo e mantém a sua temperatura do mesmo. A gordura também auxiliam no transporte e absorção das vitaminas lipossolúveis, A, D, E e K.
Triglicérides são a forma de armazenamento energético mais importante no organismo, constituindo depósitos no tecido adiposo no tecido muscular. Porém, o excesso de gordura na alimentação pode ser bastante prejudicial à saúde.
Para estar dentro do limite, o nível de triglicérides não devem ultrapassar 200mg/dl e para detectá-lo, basta fazer um exame de sangue específico, prescrito pelo seu médico. É muito importante fazer exames regularmente.
O tratamento para diminuir a taxa de triglicérides no sangue é o seguinte: eliminar peso para aqueles que estão acima do peso, diminuir o consumo de alimentos ricos em gordura saturada e colesterol, ter uma alimentação balanceada, praticar exercícios físicos regularmente, evitar o consumo de bebida alcoólica e, se necessário, tratamento medicamentoso.
Veja na tabela a seguir os alimentos que devem ser evitados ou consumidos com moderação e os que devem ser preferidos para ter um controle melhor das taxas de gorduras no sangue:
Fonte: Roberta Silva
Nutricionista - CRN-3 14. 113
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Foi apresentado no dia 9 de fevereiro um projeto de lei que tentará acabar com o recurso que permite exibição de imagens "meramente ilustrativas" nas propagandas, aquelas que parecem, mas quase nunca são, com fotos dos produtos que muitas vezes não o mostram como realmente é.
O PL 3187/2012, de autoria do deputado Francisco Araújo (PSD/RR), dá providências "para proibir a utilização de imagens meramente ilustrativas na oferta e apresentação de produtos e serviços, equiparando tal prática à de divulgação de publicidade enganosa".
Para chegar a este ponto, o texto pede alterações nos artigos 30 e 36 da Lei nº 8.078, de 1990 - o Código de Defesa do Consumidor.
Os casos mais evidentes de produtos que parecem mais não são estão entre os alimentícios, que costumam trazer imagens que mostram maiores quantidades de recheio e formas mais harmoniosas. Um dos ícones da causa é o famoso Big Mac.
Fonte: Consumidor Moderno
Por: Paula Furlan
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Ganhar peso de forma saudável. É possível?
Sim. Assim como emagrecer merece dedicação e empenho o ganho de peso também merece muita atenção. Algumas vezes ganhar peso se torna mais difícil do que emagrecer. Um ganho de peso saudável deve acontecer com o ganho de massa muscular, ou seja, massa magra e a diminuição da quantidade de gordura corporal.
Tanto os excessos quanto as deficiências alimentares trazem conseqüências negativas para a saúde. Ter um peso adequado para a sua altura, sexo e idade são fundamentais para uma vida saudável e livre de doenças.
Muitos estudos mundiais demonstram que o baixo peso afeta muito as crianças, mas acomete milhões de pessoas nas diferentes fases da vida podendo influenciar principalmente na ocorrência de infecções, gripes, resfriados e outras manifestações clínicas importantes, devido à baixa resistência do sistema imunológico.
Quem quer “engordar” não deve somente comer mais e sim priorizar alguns nutrientes com quantidade calórica boa e pouca quantidade de gordura saturada (de origem animal) e trans (de industrializados).
Assim, ter uma alimentação equilibrada é importante para afastar todos esses ´fantasmas´ que nenhum de nós quer por perto. Então, coloque em prática as ações abaixo e tenha saúde, muita saúde!!!
* A proteína é um grande aliado do ganho de massa muscular, então dê preferencia para carnes magras, frango e principalmente peixes e ovos, além de leite semidesnatado ou desnatado e queijos brancos como ricota e minas.
* Aposte nas “gorduras boas” com muitas calorias, elas vão ajudar no ganho de peso. Exemplos são amendoim, nozes, amêndoa, avelã, castanhas, azeite de oliva, chia e abacate;
* Aumente o consumo de pães, bolos, massas, mandioca, batata, milho e cereais (arroz, farinha de trigo, fubá).
* Incremente os lanches com cereais integrais, farinha láctea, aveia.
* Evite alimentos nas versões diet e light, baixo teor de gorduras, calorias reduzidas.
* Evite o uso de adoçantes artificiais, usando sempre o açúcar (mascavo, demerara, cristal) ou mel.
* Consuma frutas mais calóricas nos lanches como ameixa preta, uva passa, banana, abacate, caqui, manga, suco de laranja (2-3 unidades da fruta) ou suco de tamarindo.
* Utilize combinação de cereais nas refeições: arroz e milho, mandioca e batata, pão com milho, arroz e batata, vitamina de frutas com aveia ou flocos de cereais.
* Estimule a fome, alimentando-se a cada 3 horas. Tente fazer de 5 a 6 refeições por dia. Café da manhã, lanche, almoço, lanche, jantar e um lanche antes de dormir. O maior fracionamento permite você controlar melhor seu apetite.
* Adicione uma colher de sopa de azeite ou óleo de soja no almoço e jantar.
* Faça pratos bonitos, coloridos e atraentes, pois, a aparência do alimento exerce muita influência sobre o apetite.
* Beba uma boa quantidade de água durante o dia, no mínimo 7 a 8 copos.
E claro: Oriente-se sempre por uma alimentação saudável contendo diariamente: frutas, verduras, legumes, cereais, feijões, carne, leite e água.
Muitas vezes além de todos esses cuidados ainda é necessário a inclusão de um suplemento alimentar, aumentando assim a quantidade de calorias ingeridas ao dia, para isso deve-se procurar um profissional especializado e pedir orientação.
Uma boa dica para quem quer ganhar peso é fazer atividade física, principalmente de força, onde haverá um crescimento maior da musculatura dando volume ao corpo.
Fonte: Meu Nutricionista.
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Pesquisa mostra que as pessoas acham a maionese muito gordurosa, o que não é verdade.
Especialistas alertam que a gordura, de um modo geral, não deve ser tratada como vilã. Basta saber qual é a melhor forma para consumi-la.
Uma pesquisa recente, feita no hospital Dante Pazzanese, em São Paulo, mostra que a maioria dos pacientes com problemas no coração não conhece os tipos de gordura que fazem bem à saúde.
Entre os entrevistados, 55% não sabiam que a gordura insaturada faz bem. Sobre os tipos de gordura que fazem mal, a trans e a saturada são as mais conhecidas, sendo consideradas ruins por 81,5% dos entrevistados.
O estudo, feito com 600 pacientes em tratamento na instituição, também revela que 67% não têm como hábito ler os rótulos dos alimentos.
Outro equívoco muito comum é em relação aos alimentos fontes de gordura.
Assim como a bolacha recheada e a manteiga, que foram apontadas corretamente como alimentos menos saudáveis, a maionese também foi apontada como um alimento rico em colesterol e gorduras ruins pela maioria dos entrevistados, o que não é verdade, como explica Daniel Magnoni, médico da divisão de nutrição clínica do Dante Pazzanese e coordenador da pesquisa.
- A maionese possui um perfil nutricional bom porque é fonte de gorduras poli-insaturadas, não contém gordura trans e oferece baixo teor de colesterol.
Durval Ribas Filho, presidente da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia), afirma que a má fama da maionese é resultado do modo como ela era produzida antigamente.
- A maionese caseira tinha grande quantidade de gordura. Hoje, a indústria alimentícia conseguiu um perfil nutricional muito melhor para esse produto.
O cardiologista Miguel Moretti, do Hospital São Luiz, explica que todos os tipos de gordura têm seus efeitos positivos.
- Ela é fonte e reserva de energia, atua na absorção das vitaminas A, D, E e K e na formação de alguns hormônios. O banimento da gordura, portanto, é desaconselhado.
Ribas Filho, lembra que as membranas de todas as células do organismo têm um elemento gorduroso: os fosfolipídios.
O nutrólogo esclarece que até 30% das calorias diárias indicadas para uma pessoa podem vir das gorduras. Desse total, 8% pode ser do tipo saturada.
Autor: Agência Estado
Fonte: R7
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Sabemos que mulheres que pretendem engravidar devem ter uma dieta saudável. Esta mantém o corpo com reservas de nutrientes importantes e protege as células e tecidos. Além disso, mulheres acima do peso tem maior risco de ter bebês grandes demais e com maior risco de desenvolverem doenças como diabetes em fases posteriores da vida.
Agora um novo estudo publicado na revista Nature, mostrou que o peso do pai e que o consumo pelos genitores do sexo masculino de dietas com alto conteúdo de gordura aumenta o risco de doenças metabólicas na próxima geração. Ou seja, a dieta paterna tem papel na programação epigenética da nova geração, possivelmente em decorrência de mudanças no esperma causadas pelo consumo de dietas ricas em gorduras.
Epigenética é o processo pelo meio do qual mudanças na expressão e função de genes podem ocorrer, mesmo quando não existem alterações na sequência do DNA. Obviamente, outros estudos com maior número de animais (este foi feito com ratos) e acompanhamento de seres humanos é fundamental. Até para entender o quanto a dieta após o nascimento diminui ou aumenta os riscos de doenças cardiovasculares, diabetes e outras.
De qualquer forma, se o casal pretende engravidar, o aconselhável é que ambos tenham uma dieta saudável.
A obesidade mórbida é uma doença crônica, progressiva, que aumenta consideravelmente a morbidade/mortalidade dos indivíduos. Operações para correção da mesma foram desenvolvidas por volta de 1950, quando as companhias de seguro americanas observaram que indivíduos obesos adoeciam com mais freqüência e faleciam mais cedo do que a média nacional (ZILBERSTEIN; CARREIRO, 2004).
Segundo o Centro da Obesidade Mórbida do HSL-PUCRS no estudo de Rizzolli et al. (2001), os tratamentos convencionais com dieta, atividade física, mudanças comportamentais e, muitas vezes, uso de medicações, sempre deverão ser a primeira alternativa, mas os resultados em pacientes obesos de grau III são ainda muito frustrantes. Mais de 90% dos pacientes não conseguem atingir e manter uma redução de 5-10% do peso corporal por um período maior de cinco anos.
São candidatos ao tratamento cirúrgico, os pacientes com IMC maior que 40 kg/m² ou com IMC maior que 35kg/m² associado a comorbidades (hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes tipo 2, apnéia do sono, entre outras). Em contrapartida, a cirurgia estaria contra-indicada em pacientes com pneumopatias graves, insuficiência renal, lesão acentuada do miocárdio e cirrose hepática (FANDINO et al., 2004).
Assim, pelo Consenso Latino Americano de Obesidade, as técnicas de cirurgia bariátrica podem ser divididas em três diferentes categorias:
· Restritivas: são baseadas na redução do volume de alimentos que podem ser tolerados pelo estômago, dificultando a entrada dos mesmos no sistema digestório através da banda gástrica ajustável, da gastroplastia vertical de Mason, da gastrectomia em manga e do balão intragástrico. Apesar deste último não ser um procedimento cirúrgico e sim um artefato que é colocado no estômago por via endoscópica e que pode permanecer no organismo por seis meses, e após este período, ser retirado ou substituído por novo balão.
· Disabsortivas: baseiam-se no princípio da má absorção intestinal, fazendo com que o alimento ingerido só se misture com o suco pancreático nos últimos 50cm de íleo, causando absorção diminuída das gorduras e amido.
· Mistas: têm-se mostrado segura e eficiente a médio e longo prazo, com grande índice de satisfação dos pacientes. Podem ser feitas por cirurgia convencional ou videolaparoscopia. É construída uma bolsa gástrica pequena, com volume de 30-50ml aproximadamente, e o restante do estômago é mantido, bem como o duodeno e os primeiros 30-50cm do jejuno que ficam desviados do trajeto dos alimentos.
Os resultados esperados com a cirurgia bariátrica incluem: perda de peso, melhora das comorbidades relacionadas e da qualidade de vida (SEGAL et al., 2002).
Contudo, sabe-se atualmente que as cirurgias bariátricas, especificamente as que lidam com desvios intestinais, apresentam efeitos colaterais conhecidos, que com adequado controle clínico, readequação alimentar e reposições de carências identificadas, são completamente controlados. É o tratamento mais eficaz para a obesidade grave e suas comorbidades apresentando resultados muito favoráveis em relação aos tratamentos convencionais com morbimortalidade menor que estes últimos.
Por fim, ressalta-se a importância da identificação de carências nutricionais, uma vez que, muitas das técnicas cirúrgicas utilizadas possuem como base a redução de absorção, apresentando como preocupação especial a redução de absorção de micronutrientes. Assim, faz-se necessária a suplementação adequada para que estes indivíduos não desenvolvam sinais e sintomas relacionados ao déficit de vitaminas e minerais.
Fonte: Nutri. Sílvia Marques Lima
Responsável técnica do Lar das Moças Cegas